Fui feito de momentos, momentos que jamais voltarão. Momentos que se eternizaram e se eternizarão. Sou feito de tudo que gosto, posso, faço e amo. Me constituo de ciclos, de degraus, de desafios, de mudanças... Me eternizo em corações, em atitudes, em momentos. Me realizo em sorrisos, olhares e gestos.
A cada segundo milagres acontecem. A nossa volta, dentro de nós... E nem sequer admiramos o poder de viver. Quanto mais crescemos, mais perdemos a nossa capacidade de admirar o simples, porém impossível de reproduzir.
A cada ciclo da vida temos novas metas, novas conquistas, novas tristezas, novas belezas. A cada ciclo, curto ou longo, temos um nascimento de milhares de idéias e conceitos, e ao mesmo tempo a eliminação de tantos outros. É básico. É natural. Mas mesmo assim, não deixa de ser MARAVILHOSO.
O cantar dos pássaros, a luz do sol entre as árvores, a brisa do mar, o vento dos campos, o cheiro da chuva, o perfume da mãe, a mãozinha do filho, a música predileta, o luar e tantas outras “coisas” cotidianas, que são únicas e que nunca mais serão iguais. E qual a real importância que damos a tudo isso?
Perdemos muito tempo admirando quem não nos quer bem, ando valor ao que nos faz mal, anulando nossa essência para sermos aceitos, trocando nossos gostos para termos “amigos”. Esquecemos, muitas vezes, que quem pode lhe fazer mais feliz é a gente mesmo. Afinal, ninguém nos conhece como nós mesmos.
Repensar, rememorar e reestruturar é necessário para uma constante evolução pessoal e global!
Boa semana,
Antonio Chagas.